quinta-feira, 29 de abril de 2010

Eu sempre soube...

que esse dia ia chegar.Eu sempre soube que ela não ia estar comigo pra sempre...
mas eu preferi acreditar que ela estaria.

Eu era muito pequena quando meu pai comrpou a Cindy, uma pincher, que diferentemente dos outros cachorros dessa raça, adorava crianças, talvez porque ela foi criada quando eu ainda era uma.

Sempre espuleta, atrapalhada, fazendo cocô no quintal logo que terminava de lavar.Sempre com medo da minha mãe, e vindo com o rabo abanado na minha direçao mesmo que minha mãe olhasse feio, e gritasse com ela.A Cindy vinha até com o rabinho abanando,acho que é porque era tão cotoco que ela nem ligava, sabia que ninguém ia notar que ela tava alegre.

Sempre alegre...

Quando eu tava mal, e queria chorar, ela se aninhava em mim, mexia no meu rosto, e me fazia sorrir lambendo minhas lágrimas.Era como se ela me entendesse, foi meu anjo da guarda a vida toda, me lembro do dia que meu pai foi compra-la, eu estava junto, e ele chego com aquele ser pequeninho, que nem um rato de laboratório...

A molly é ainda menor que a Cindy, então o máximo que ela faz é lamber minha unha quando encrava!

Já a Brisa, é na dela, não faz mal a ninguém, não desobedece, eu amo as três 'meninas'.Agora, só são duas...

Eu não a via fazia uma semana, e eu me odeio por saber que também não a verei nunca mais...!Eu acho que mesmo com sua partida, a Cindy me ensinou uma coisa, 'tem que aproveitar, tem que dar valor, enquanto tem, enquanto se está vivo, amanha nuncá se sabe'.

Precisava dela, preciso, quem vai me ouvir? Lamber minhas lágrimas, e me fazer sorrir, quando nada parece ter mais jeito?

Eu não sei, mas eu ainda tenho Molly e Brisa, sem falar na Babi, que um pássaro.
Eu amo minhas cachorras, eu amo, a Cindy.

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